Querer falar e não conseguir.
Durante o dia alma cheia. Azáfama, correria, stress, movimentação.
Chegando à noite, coração triste.
Um quarto de hotel, apenas me resta a companhia da televisão e um portátil cheio de emails por responder.
Uma cabeça cansada, um coração com saudades. Muitas preocupações. (Mesmo que não tivesse arranjava-as, sou perita).
Fazer a ponte de ligação entre o familiar e o trabalho. Aturar a desvalorização de quem não percebe nada, de quem não sabe nem passa.
Depois disto tudo, ainda temos de erguer a cabeça e ser brilhantes ao final do dia.
Gestão de pessoas, gestão de sentimentos, é o que tentamos fazer todos os dias.
Até longe, temos de manter a ponte, o equilíbrio.
Vais de viagem outra vez?
Não me digam isso. Como se o que fizesse não tivesse brio. Como se não tivesse valor. Não se queixem quando não vivem sem o dinheiro para comer ao final do dia. É preciso trabalhar. É preciso fazer sacrifícios. Eu gosto do que faço! Muito! Mas não é por isso que não me sinto desgastada por vezes.
Eu não sou a super mulher!
Mas ao mesmo tempo tenho de ser. Eu e qualquer mulher.
Pontes de ligação e equilíbrio entre trabalho, colegas, marido, filhos, pais.
E ainda temos de ser bonitas, ainda temos de nos cuidar para fugir ao julgamento alheiro.
Tudo, todas as coisas nos influenciam. Externa ou internamente.
Sem comentários:
Enviar um comentário