Olho-te e vejo-me infinitamente feliz.
Pareces um miúdo com 6 anos, calções aos quadrados ou lá o que isso é, tronco nú, os braços entrelaçados na almofada e de rabo para cima.
O miko (gato) aos teus pés, enrolado como senão houvesse amanhã.
Eu aqui ao lado a ler um livro e ao mesmo tempo inconformada com o fim das férias.
Tu dormes há horas e eu nada.
As malas das férias já estão desfeitas. Trago em cada vestido de verão boas recordações. Tuas principalmente, quando olhavas para mim e dizias o quanto estava bonita.
Olho para a colecção de colares que nunca tende a diminuir e lembro-me da tua expressão: aí Ana Claudia, isso (a colecção de colares) só cresce!
E eu respondo sempre: já sabes que as gajas precisam de muitos colares, de muitos sapatos, muitas malas e muita roupa, e tudo e tudo e tudo!
Até quando me apetece bater-te, apetece-me amar-te!
Dizem que a vida é um ciclo só que nunca pensei que o ciclo do casamento e de uma vida a dois fosse tão bom.
Partilhar é bom. Nunca me sinto sozinha. confesso que na cozinha agradecia que me deixasses sozinha, ela é pequena como tudo e tu tens tantas paneleirisses na cozinha que é uma das vezes que me apetece dar-te um soco amoroso. Mas de resto quero-te bem perto de mim.
Só porque estás a dormir e não podes falar comigo agora.
Bateu uma saudade.
Já disse que te amava hoje?
Ps: não tenham medo de amar.
Não tenham medo de ser lamechas.
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