27 janeiro, 2018

Os blogues devem ser feitos de verdades.

Chegamos aos últimos dias de Janeiro e eu só penso “Graças a Deus!”
Já viajei, já me espalhei, já ri e já chorei.
Tive de voltar a encarar a solidão e tive de reaprender tudo outra vez.
Só quando dói é que ensina, e todos os dias a vida me verga.
Mostra-me por onde devo ir, o que devo fazer, o que tenho de melhorar... 
fico muito feliz com as coisas boas mas sinto muito mais as menos boas. 
Sou um desnorteio pegado e o que tenho de muito feliz também tenho de muito infeliz.
Todos os dias o meu maior desejo é perder a ansiedade que me consome desde que me lembro de ser gente e que piorou com o passar dos anos.
Tenho tanto de forte como de vulnerável.
Mas no meio deste atrapalho todo há uma coisa que faz parte de mim, apesar de tudo, ser feliz todos os dias.
Analisar me ao ponto de saber o que me faz bem e trabalhar nisso.
Durante a semana, o trabalho, o acordar cedo, o trânsito e a música alta no carro, ler. Ler muito, são coisas que sem dúvida, me dão uma felicidade profunda.
Ao fim de semana o sol.
Nada de cama, nada de ronha.
Aproveitar o dia e sentir o sol na pele, com os meus.
Ontem ouvia uns historys de uma blogger em que ela dizia: os blogues não devem ser feitos de pessoas perfeitas e completamente felizes. Os blogues têm de ser feitos de verdade.” 
Aquilo marcou-me de uma forma....talvez porque tenho uma vertente de muita “transparênciedade” no meu roll (sem dúvida) mas tenho sempre a mania de camuflar as minhas dores, as minhas fragilidades e o grande defeito de dizer ao mundo que estou bem.
E sim é verdade, tenho dias tão felizes e tenho outros que rebentam comigo ao ponto de me fechar, camuflar e desaparecer do mapa, no entanto estou a tentar diariamente aprender a lidar com esses dias maus sem morrer de ansiedade e dor.
E quando esses dias batem à porta não me posso nunca esquecer de ir apanhar sol ou trabalhar. 😊












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